Nunca fale do amor de Deus sem falar de sua justiça?

Imagine o amor de Deus como um abraço caloroso que nos envolve nos momentos mais difíceis de nossas vidas. É a certeza de que não estamos sozinhos, de que alguém nos ama incondicionalmente, mesmo quando falhamos. Mas, ao mesmo tempo, essa justiça divina é como um espelho que reflete nossas ações e escolhas. Ela nos lembra que somos seres livres, com a capacidade de escolher entre o bem e o mal, entre a obediência e a desobediência aos ensinamentos divinos.

Quando falamos do amor de Deus, não podemos ignorar a sua justiça. Elas são faces da mesma moeda, complementares e interligadas. O amor nos dá esperança, nos levanta quando caímos e nos fortalece em nossa jornada espiritual. Mas a justiça nos mantém no caminho reto, nos lembra que nossas ações têm consequências e que devemos prestar contas de nossas escolhas. É a medida pela qual somos julgados, não como um ato punitivo, mas como uma oportunidade de correção e libertação.

Ao falar do amor de Deus, lembre-se sempre da sua justiça. Não como um temor paralisante, mas como um lembrete de que somos chamados a viver de acordo com os princípios divinos, a buscar a retidão e a humildade. O amor de Deus nos oferece graça, mas a justiça nos convida a responder com gratidão e obediência. É nessa união de amor e justiça que encontramos o equilíbrio e a plenitude da nossa jornada espiritual.