Até para você ser ateu, Deus tem que existir.
Por que discutir por algo que não existe?
Essa frase provoca uma reflexão profunda sobre a própria lógica do ateísmo. Se alguém se define como ateu, é porque reconhece a existência do conceito de Deus, ainda que negue sua realidade. É uma declaração que, ironicamente, só pode ser feita à sombra de uma ideia que ultrapassa a humanidade e aponta para algo maior.
Se Deus não existisse, não haveria razão para negar sua existência. Afinal, ninguém se declara "ateu" de algo que não possui peso ou significado. A própria busca por argumentar contra Deus revela uma inquietação que aponta para Ele. É como uma luta interna que só ocorre porque a ideia de Deus toca, de alguma forma, a alma humana.
Por que discutir algo que, em tese, "não existe"? Essa é a contradição: o próprio ato de negar sugere uma relação indireta com a verdade de Deus. No contexto cristão, essa reflexão convida cada coração a reavaliar suas certezas e a abrir-se à possibilidade de que Deus, mesmo negado, seja a origem de toda a vida, sentido e propósito. Como diz Romanos 1:20, "pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais pessoas são indesculpáveis."
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