C.H. Spurgeon revela a profundidade da humildade cristã e a consciência do quanto somos imperfeitos diante de um Deus perfeito. Quando olhamos para o ideal do cristão que Deus nos chama a ser — à imagem de Cristo —, percebemos nossas falhas, fraquezas e a distância entre o que somos e o que poderíamos ser.

Essa reflexão, porém, não deve gerar desânimo, mas nos levar ao arrependimento e à graça. A vergonha não é o fim, mas um convite para nos achegarmos a Deus com um coração contrito, confiando que Ele é fiel para nos perdoar e transformar. "Porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" (Tiago 4:6).

Sentir essa discrepância entre o ideal e a realidade é um sinal de que o Espírito Santo está agindo em nosso coração, moldando-nos conforme a vontade de Deus. Em vez de nos contentarmos com o que somos, somos chamados a buscar crescer em santidade, sabendo que "aquele que começou a boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus" (Filipenses 1:6).

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