
Quando me ouvirem falando que eu saí de um lugar sem olhar para trás, saiba que olhei e foi muito. Olhei tanto que acabei entendendo que aquele lugar não era pra mim.
Às vezes, sair de um lugar não é falta de amor, é excesso de discernimento. Olhar para trás não significa fraqueza, mas maturidade para entender o que aquele lugar realmente representa. Nem tudo o que nos acolhe nos pertence de verdade.
Existem momentos em que Deus nos permite revisitar nossas decisões, nossos vínculos, nossas dores. E nesse processo de olhar com atenção, a gente aprende a soltar com sabedoria. Deixar não é fugir — é obedecer ao chamado de seguir em frente.
Quando você entende que um lugar não te impulsiona mais, é sinal de que Deus tem algo maior te esperando adiante. E então, sair sem olhar para trás já não é um gesto de indiferença, mas de libertação. Vá em paz, sabendo que crescer também é saber partir.
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